3 de janeiro de 2011

Desprendida.


Vai menina, fecha os olhos.
Solta os cabelos.
Joga a vida.
Como quem não tem o que perder.
Como quem não aposta.
Como quem brinca somente.
Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça.
Mergulha no que te dá vontade.
Que a vida não espera por ti.
Abraça o que te faz sorrir.
Sonha que é de graça. Não esperes.
Promessas, vão e vem. Planos, desfazem-se.
Regras, tu as ditas. Palavras, o vento leva.
Distância, só existe para quem quer.
Sonhos, realizam-se, ou não.
Os olhos fecham-se um dia, para sempre.
Mas o amor...ah, o amor é eterno.
E o que importa tu sabes, menina.
É o quão isso te faz sorrir. E só.

Desconhecido.